quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ao mundo.

Todo mundo tem a vaidade de ser bom em alguma coisa, mas infelizmente nem todos nascem com a vocação. Aos que não nascem, cabe desenvolver uma e usá-la de acordo com o interesse pessoal. Além de nascer com uma vocação muito peculiar, tenho trabalhado ao longo dos anos para que ela seja reconhecida mundialmente. Eu quero receber o prêmio de pessoa mais chata do mundo. (Quero que seja uma festa similiar a do Ronaldo Fenômeno quando recebeu o troféu de melhor do mundo) A princípio pensei não ser possível, mas as pessoas mais próximas a mim me fizeram acreditar o quão bom eu sou e agora vou embasar o porquê.
Não jogue War ou Banco Imobiliário comigo. Não é que eu roube. Além de não ser bom, só faço polêmica, intrigas e zuada.
Se eu estiver tocando violão, quando você estiver cantando no auge da empolgação, pode ter certeza que eu só sei tocar a música até aquele ponto. Qual é a  coisa mais chata que uma pessoa que toca uma música pela metade?
Ando sempre liso.
Não tenho opinião política formada.
Tenho sérias restrições gástricas, então não me chame pra comer.
Sou irônico e sarcástico.
Se você topar na minha frente, certamente rirei, depois te ajudarei e não o contrário.
Não sei me expressar muito bem e muitas vezes gero uma situação desnecessariamente chata.
Não sei dançar e não bebo. Hoje em dia não é possível confiar numa pessoa que não bebe. Além do mais, se sair comigo vou tentar te convencer a não beber e no final da noite estaremos os dois (ou mais) sóbrios... Pra piorar a situação etílica, não tenho um bom repertório de piadas pra se contar para pessoas sóbrias.
Enfim, não sou uma boa companhia.
No final sua mãe vai chegar e dizer: não ande com esse tal de Allan não... ele parece que não é de Deus.

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