quinta-feira, 21 de julho de 2011

Rá!

Acordei com a sensação que o pior já passou.
E de fato passou mesmo. Sofri o que devia ter sofrido e as cicatrizes já começam a aparecer.
Com a correria desses dias o luto tem caminhado para a fase de aceitação e minha cabeça tem voltado cada vez mais pro lugar.
Irônico. Caos e calmaria formando um belo par.
O teu pensamento já é meu de novo.

"Nada como um dia após o outro"

Jargãozinho de merda. Jargãozinho de ouro.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Hoje não jamelão.

Que mania horrível essa de querer algo que não está perto.
Não sei quem começou a birra... se a gente ou a vida. Mas isso mexe com meu juízo.
Se a gente tem uma missão aqui na Terra, a minha é ser paciente.
Quando tô de férias, quero o frenesi das atividades, e quando estou na correria, fico planejando as férias.
Quando tô vazio, o que mais quero é escrever e quando quero escrever o que mais quero é esvaziar isso tudo.
Tem que ser assim pra tudo?
Mas nem importa, porque se eu não conseguir hoje a arangueira da vida trás nas minhas mãos amanhã...

domingo, 10 de julho de 2011

(Es)Vazio

Tá faltando alguma coisa.
Não sei exatamente o que é; se é uma música nova, um lugar diferente, aprender algo bacana ou tudo isso junto. O fato/chato é que essa sensação me persegue já a alguns dias e não tem distração que dê jeito.
As coisas acontecem na minha vida em uma velocidade de licitação pública. Suspeito que estou sendo sabotado por algo sobrenatural. Arapuca de Saci, talvez.
Se existe um santo que lê blog, (se é que santos existem) por favor ouça meu apelo e me leve pra bem longe desse tédio domingueiro desgraçado.

sábado, 9 de julho de 2011

Looping.

Todo final de semana é tudo sempre igual. Enquanto um se encarrega de ser o fogo e palha e chamar todo mundo dizendo que a noite será inesquecível, um segundo faz o papel oposto e tenta de todas as maneiras dissuadir o grupo pra ficar em casa ou fazer um programa light.  Não importa quantas vezes prometemos fazer algo diferente e inusitado, conhecer gente nova ou sei lá... ser preso, sempre acabamos no Fafi. Não sei se as noites de Fortaleza estão ficado mazeladas ou eu que estou ficando velho, mas tem um Q de queroalgonovoo que não me abandona. Já que essa noite de novidades não foi hoje, só me resta jogar um dotinha e esperar que chegue sexta que vem para começar tudo de novo...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ao mundo.

Todo mundo tem a vaidade de ser bom em alguma coisa, mas infelizmente nem todos nascem com a vocação. Aos que não nascem, cabe desenvolver uma e usá-la de acordo com o interesse pessoal. Além de nascer com uma vocação muito peculiar, tenho trabalhado ao longo dos anos para que ela seja reconhecida mundialmente. Eu quero receber o prêmio de pessoa mais chata do mundo. (Quero que seja uma festa similiar a do Ronaldo Fenômeno quando recebeu o troféu de melhor do mundo) A princípio pensei não ser possível, mas as pessoas mais próximas a mim me fizeram acreditar o quão bom eu sou e agora vou embasar o porquê.
Não jogue War ou Banco Imobiliário comigo. Não é que eu roube. Além de não ser bom, só faço polêmica, intrigas e zuada.
Se eu estiver tocando violão, quando você estiver cantando no auge da empolgação, pode ter certeza que eu só sei tocar a música até aquele ponto. Qual é a  coisa mais chata que uma pessoa que toca uma música pela metade?
Ando sempre liso.
Não tenho opinião política formada.
Tenho sérias restrições gástricas, então não me chame pra comer.
Sou irônico e sarcástico.
Se você topar na minha frente, certamente rirei, depois te ajudarei e não o contrário.
Não sei me expressar muito bem e muitas vezes gero uma situação desnecessariamente chata.
Não sei dançar e não bebo. Hoje em dia não é possível confiar numa pessoa que não bebe. Além do mais, se sair comigo vou tentar te convencer a não beber e no final da noite estaremos os dois (ou mais) sóbrios... Pra piorar a situação etílica, não tenho um bom repertório de piadas pra se contar para pessoas sóbrias.
Enfim, não sou uma boa companhia.
No final sua mãe vai chegar e dizer: não ande com esse tal de Allan não... ele parece que não é de Deus.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

00:29

Desenvolvi todo um ritual para a hora de ficar realmente só. A hora de dormir.
Deixo o som da tv fica num volume que eu não possa ouvir meus pensamentos nem entender o que está acontecendo. A luz no quarto é só para manter a impressão de que algo anda acontecendo dentro do normal. No peito a saudade parasita, dá a sensação que é assim que nasce um livro de amor... na dor. O telefone ao alcance da mão mas a infinitos anos luz de qualquer possibilidade. O relógio dando volta sem parar e eu cuidando de me cuidar. Brincando de tudo bem. Antes de fechar os olhos, lembro de algo feliz no dia e sorrio o meu melhor sorriso de carnaval.
Nem todo dia é assim. Mas toda noite é.

terça-feira, 5 de julho de 2011

"Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete
Sem retrato e sem bilhete
Sem luar, sem violão..."

Noelito

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Como diria a sábia minhoca: "O primeiro de muitos"

Não é uma das estréias mais pomposas, daquelas dignas do prefeito entregando as chaves da cidade e me chamando de cidadão modelo ou cortando a aquela fita com lacinho na presença de famosos usando roupas de estilitas com nomes engraçados... muito pelo contrário. Um ou duas pessoas verão e pensarão: "Dou 1 mês pra ele parar de postar". O que provavelmente vai ser verdade, porque até eu pensei isso.
Especulações à parte, não esperem textos machadianos. A frequência que escrevo algo é a mesma que você ri de alguma piada do Faustão.
Aqui vou abordar assuntos e sintomas, que dizem respeito a mim e a muitos outros personagens dessa e de outras temporadas. Pensando bem, acho que vou escrever pra vomitar toda essa impreguinação presa na minha cabeça. Vou passar a escrever pra manter a (in)sanidade.